Você acha que existe sexo ruim?
CLARO QUE EXISTE! Do contrário o que dizer daqueles especialmente BONS?
A grande questão é que isso de ser BOM ou RUIM não deve estar ligado a uma fórmula – é isso que não existe – e sim à como cada estímulo, sensação e emoção funciona ou não com você.
Os nossos gostos e prazeres são particulares e, muitas vezes, diferentes das percepções da(o) nossa(o) parceira(o). As sensações boas ou ruins que o sexo é capaz de despertar não tem apenas a ver com os estímulos do momento, mas com um conjunto de gatilhos, emoções e expectativas que consciente ou inconscientemente entram em campo.
Um toque, uma palavra, um gesto nosso ou da pessoa com quem compartilhamos o sexo pode ser mais que suficiente para desencadear emoções até então desconhecidas e elas podem ser responsável por mais prazer, por desprazer e até dor. Sendo assim, é válido supor que talvez o sexo tenha sido ruim para você por fatores que ultrapassam aquela transa.
Por outro lado, é claro que a CONEXÃO do casal (aqui pensando em duas pessoas, mas sem desconsiderar as múltiplas possibilidades na hora do sexo) é fundamental. Uma relação sexual com os mesmos rituais, estímulos, movimentos, posições etc etc, pode ser melhor ou pior a depender dessa conexão. E não falo apenas de conexão subjetiva a que chamamos amor, afeto ou tesão, falo de uma conexão objetiva no instante da prática. Falo de conhecermos o que a outra pessoa gosta e de expressar adequadamente o que nós mesmos gostamos. Falo de estar presente para o momento.
Se estou muito focado em outros temas, se não me desliguei do trabalho, das rotinas, das chateações do dia-a-dia, se estou muito cansado ou qualquer outra situação ou sentimento que me desvie do estado de presença com a outra pessoa, é provável que a experiência não seja tão boa. E tá tudo certo! É preciso acolher entender que em uma relação não precisa ter sempre a “trepada do século”.
Por isso é tão importante, antes de tudo, o autoconhecimento. Se tocar de forma consciente, se sentir, se conhecer é essencial para sua compreensão do que é bom ou ruim dentro de suas particularidades.
O segundo ponto essencial é a COMUNICAÇÃO. Ela não precisa ser verbal, necessariamente. Apenas encontre um jeito de comunicar ao outro quando algo te faz bem, ou quando te incomoda. Assim, vocês vão construindo JUNTOS um sexo que seja agradável para todos.
Dito isso, vale frisar a necessidade de ser VERDADEIRO. Não finja que gostou só para agradar o outro, não dê falsas expressões, não tenha vergonha de mostrar que algo não te agradou. Sexo bom é aquele que todos saem felizes e cheios de prazer.
Tendo consentimento, tendo comunicação, verdade e conexão, não tem como ser uma relação ruim, no máximo MENOS BOA. #FicaDica
@deepak_zorba.tantra